Projeto Música do Mato


Música do Mato é o projeto de exportação da música matogrossense. Tem como proposta mostrar a diversidade musical que existe dentro do Estado de Mato Grosso. Uma das metas é criar mecanismos e ações sustentáveis para que a música produzida nesta região que abriga quatro ecossistemas (o pantanal, o cerrado, a floresta amazônica e o Araguaia), encontre um lugar expressivo no mercado estadual, nacional e internacional, apresentando sua diversificada e rica produção, escoando seus produtos e formando público para seus artistas.

A primeira etapa do projeto é formada por Ebinho Cardoso, Linha Dura, Macaco Bong, Paulo Monarco e Rodrigo Farinha. Jazz, hip hop e a música negra em geral, rock instrumental, MPB, música eletrônica e cultura popular matogrossense. Traçando um panorama contemporâneo da produção local, os escolhidos representam um pouco da multiplicidade musical existente no Estado trazendo texturas que englobam os mais diferentes estilos.

Redes de Música pelo Brasil


As Redes de Música estão surgindo pelo país afora.

A Rede Ceará de Música surge como uma referência cooperativa na nova ordem da música brasileira. Hoje, a Rede agrega diversos agentes e coletivos. Seu maior objetivo é dinamizar a cadeia produtiva da música no Ceará e consolidar o circuito cearense como referência de trabalho para o resto do País e do Nordeste. S
aiba mais: http://recem.wordpress.com/



...a Rede Rio de Música vem buscando soluções criativas e sustentabilidade para a produção musical de todo o Estado do Rio de Janeiro. Nosso objetivo é fortalecer os laços entre aqueles que já atuavam de maneira isolada e trazer novos agentes para a cena. Resumindo: é o famoso “a união faz a força”. Saiba mais: http://www.rederiomusica.blogspot.com/

(Des)ordem dos Músicos?

E Aí, o que você acha?


De um lado os profissionais da música e de outro uma instituição que deve representar a classe. Alguma coisa deve estar errada.

O que é certo é certo. Não existe meio certo ou meio errado. Na última quinta-feira (04/06/09) houve um tumulto, ou um bafafá, no SESC Arsenal envolvendo a Ordem dos Músicos do Brasil – MT (OMB-MT) e o músico Marcelo Eça e banda. O DC Ilustrado, fazendo o seu papel, procurou ouvir as partes e os interessados na discussão para esclarecer o ocorrido.

O músico Marcelo Eça, que está concorrendo, inclusive muito bem cotado com a música “Deixa”, na Garagem do Faustão da Rede Globo, foi impedido de cantar. Segundo o produtor do músico, Rodrigo, que esteve na redação, pessoas do ECAD e da OMB-MT apareceram no SESC acompanhados de dois policiais e exigiram a apresentação das carteiras profissionais dos integrantes da banda. O Marcelo estava com a sua, só que a anuidade está atrasada, contudo, nem todos os integrantes da banda portavam seus documentos profissionais.

Em entrevista ao DC Ilustrado, o músico Pescuma esclareceu que a OMB pode sim impedir um show caso o profissional ou mesmo amador (portador de uma carteira provisória) não estiver devidamente habilitado. Para Pescuma, “a OMB é amparada pela lei e caso o músico queira ele pode inscrever uma chapa e concorrer para alterar o que acha que deve, mas, para isso, tem que estar em dia com a Ordem, no mínimo pertencer a ela”, explicou o músico. Ainda segundo Pescuma, por mais que “o músico esteja devendo cinco anos de anuidade ele não pode ser impedido de cantar”.

Marcelo relatou uma experiência traumática. “Foi constrangedor. Fizeram um escândalo... foi horrível. Na quinta é dia de Bolixo e o SESC estava lotado. Fica parecendo que eu ou a banda temos algum problema na justiça. Me pergunto se isso pode prejudicar o meu trabalho na Garagem do Faustão”, disse Marcelo que enviou um e-mail também contando o ocorrido, onde salienta que eles (OMB) “exigiram que eu cancelasse o meu show por motivos de anuidade da carteira de músico”.

Pelo que entendemos, com auxílio do Pescuma, isso é proibido, mas não o é se os outros músicos não possuíam seus devidos registros. O assunto é polêmico e tentamos ouvir outros interessados e obviamente a própria Ordem. Por inúmeras vezes telefonamos para o presidente da Ordem no seu celular e no comercial da mesma. Conseguimos falar com um parente seu, Francisco, que atendeu o celular por duas vezes e disse que ele estava arrumando o carro na Trescinco.

A pessoa responsável pela “blitz” no SESC foi o Junior, da Ramalu Eventos, que trabalha na Ordem, segundo o Rodrigo Freitas, produtor do Marcelo. Junior, ao telefone, foi curto e grosso: “não dou entrevista por telefone. Se quiser vai lá falar com o presidente na segunda-feira após às 13 horas”. Ouvimos também o SESC Arsenal através da técnica da área de música, Rejane de Musis que disse: “O jurídico pediu para a gente não se manifestar a respeito”.

Ouvimos também Andrézinho, do lambadão, que afirmou: “a OMB não atende a classe da forma que deveria. Eles não podem fazer isso [impedir o músico de cantar], eles têm que notificar primeiro. Sou da Associação do Lambadão de MT e digo: quem quiser pode entrar em contato conosco que providenciamos uma liminar. O telefone é: 9242 9659, o nome do advogado é Mauro”.

Falando em liminar, Carol Barros, produtora do cantor e compositor Paulo Monarco, disse: “Só a ASSIM (Associação Independente de Música) tem 13 liminares, parece que ao todo são pelo menos 70 delas”, que desobrigam os músicos de pagarem a anuidade à OMB ou ter carteira profissional. Carol citou o Wilson Cigano que, no Fórum Permanente de Cultura, escreveu: “Nós da Banda Os Ciganos, em junho de 2000, entramos na Justiça contra a ordem dos Músicos e em 2002 conseguimos uma ordem judicial que nos ampara. Recentemente ajudamos a Banda Remexe Music (lambadão) que estava tendo problemas com a OMB”. Reforçamos que infelizmente não conseguimos ouvir a OMB cujo presidente, Luis Carlos Coutinho, está há mais de vinte anos a frente da instituição.

Esse assunto merece uma análise mais aprofundada, pois se a instituição que representa a classe for para um lado e os músicos para outro, alguma coisa está fora de lugar...


Claudio de Oliveira
Da Reportagem

Fonte: Diário de Cuiabá - 8 de junho de 2009

6º Simpósio sobre o Ensino Musical


O evento chega a sua 6ª edição, trazendo até os educadores do estado informações sobre a obrigatoriedade do ensino de Música nas escolas.

O 6º Simpósio sobre o Ensino Musical é uma iniciativa do Departamento de Artes que se realiza a cada dois anos com a finalidade de refletir sobre a educação musical efetuada através do ensino. O evento, neste ano, aborda o tema “ A obrigatoriedade do Ensino de Música em Mato Grosso”, será realizado concomitantemente com o Seminário de Práticas de Ensino, entre os dias 15 e 17 de junho de 2009, e terá como foco dos seus debates a problemática que enfrenta a Educação Musical nas Escolas de Educação Básica.

Especialmente em Mato Grosso, a Educação Musical precisa ser fortalecida, pois o Estado, nos vários segmentos educacionais, ainda não está colocando em prática as modificações legais sobre o ensino de Arte, instituído em 1996, e já se depara com uma nova modificação legal que afeta diretamente as escolas. O ensino de música não é uma prática consolidada nas escolas básicas do país e da região, mas ainda resiste através de educadores e/ou projetos institucionais ou sócio-educacionais, o que faz ele se desenvolver em pesquisa e tecnologias. Iniciando as discussões que nortearão os encaminhamentos oficiais sobre a obrigatoriedade do ensino de música na Educação Básica de Mato Grosso, este evento é de extrema importância, pois deverá apontar possíveis caminhos e indicar soluções de problemas imediatos para a obediência à Lei 11.769, em questão. Além disso, deverá proporcionar o esforço conjunto dos diferentes segmentos envolvidos com a Educação Básica em Mato Grosso, desde a Universidade, o Estado, as Prefeituras, até a iniciativa privada, para consolidar essa importante resolução em nível nacional e efetivamente levar o ensino de música para as crianças e jovens mato-grossenses.

A Prática de Ensino é um ponto culminante num curso de licenciatura e se constitui em elemento fundamental na formação do educador musical. A vivência do trabalho docente com seus desafios, a descoberta dos espaços tradicionais e novos onde a educação musical acontece, o confronto/encontro com outras realidades e outros sujeitos históricos também envolvidos na construção/reconstrução dos saberes faz com que, desde antes de estar no mercado de trabalho, o licenciando observe questões inerentes ao ofício e inicie a configuração de uma prática profissional. De tal práxis emergem problemas e desafios, bem como possibilidades e descobertas, que na maioria das vezes são pouco consideradas na seqüência da formação acadêmica do estagiário, ou da revisão da formação oferecida pela licenciatura. Por esta razão, a área de Fundamentos e Práticas de Ensino do Curso de Licenciatura em Música propôs o Seminário de Práticas de Ensino tendo como foco o pensamento conjunto sobre a Prática de Ensino enquanto componente curricular e como ação articulada entre docência e o aprendizado, realizada entre e nas instituições escolares.

Os profissionais, educadores e gestores, e estudantes atuantes nesse campo certamente terão uma oportunidade ímpar de divulgar, debater, refletir e produzir trabalhos que favoreçam o crescimento e a qualidade da educação musical em Mato Grosso.

Para mais informações acesse: www.ufmt.br/musica2009


Serviço: Painéis Funarte de Bandas de Música em Cuiabá


Secretaria de Estado de Cultural abre inscriçoes para Painéis Funarte de Bandas de Música

Cuiabá recebe, entre os dias 22 e 26 de julho, a ediçao 2009 do Painéis Funarte de Bandas de Música. As inscrições estao abertas para os cursos de percussão, percepção e leitura musical, de instrumentação e arranjos musicais, de reparo e manutenção de instrumentos de sopro, de regência e técnica para instrumentos de sopro (bombardino e tuba, clarineta, saxofone, trombone e trompete). O evento acontecerá na Universidade Federal de Mato Grosso. Três cidades do país receberão os cursos entre os meses de junho e julho. As inscrições são gratuitas.

Com os Painéis de Bandas, a Funarte e o Ministério da Cultura, em parceria com a Secretaria de Cultura de Mato Grosso e a Universidade Federal de Mato Grosso buscam aprimorar, ampliar e atualizar o conhecimento de instrumentistas e regentes de bandas de música de todo o país, além de estimular a troca de experiências proporcionada pelos encontros. Os cursos têm duração de cinco dias e serão ministrados por profissionais de reconhecida competência, oriundos de diversos Estados.

Os Painéis Funarte de Bandas de Música fazem parte do Projeto Bandas de Música, que, criado em l976, vem atuando em diversas frentes, como levantamento e edição de partituras, distribuição gratuita de instrumentos de sopro e realização de cursos de reciclagem.

De 1986 a 1999 foram realizados 89 cursos, em 82 cidades, que atraíram cerca de 1500 participantes. De 2000 a 2008, mais de três mil pessoas participaram dos Painéis, que percorreram 16 cidades nos Estados de Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Este ano recebem o curso Mato Grosso, Roraima e Paraíba.

MAIS INFORMAÇÕES:

Local de inscrição:
Secretaria de Estado de Cultura
Av. Getúlio Vargas, 247 - Centro
78.005-600 - Cuiabá - MT

Contato: Tel.: (65) 3613-9203/3613-9204
Gerente de Música: Elaine Santos
elainesantos@cultura.mt.gov.br
elaine_producao@hotmail.com

Créditos: Naine Terena

Programa Mais Cultura


Galera!

Cada dia mais a ASSIM corre atrás de capacitação e de se interar do máximo de ações que ocorrem no âmbito cultural.

No dia 01 e 02 de Junho ocorreu o encontro do Programa Mais Cultura, o encontro destinado a sociedade civil organizada. Segue abaixo o texto retirado do site do Programa, explicando qual o foco de trabalho e quem pode participar.

Em 4 de outubro de 2007 foi lançado o Mais Cultura, programa que marca o reconhecimento da cultura como necessidade básica, direito de todos os brasileiros, tanto quanto a alimentação, a saúde, a moradia, a educação e o voto. A partir desse Programa, o Governo Federal incorpora a cultura como vetor importante para o desenvolvimento do país, incluindo-a na Agenda Social - política estratégica de estado para reduzir a pobreza e a desigualdade social. Essa é, portanto, uma das mais importantes conquistas do Ministério da Cultura e de todos os brasileiros - um programa pautado na integração e inclusão de todos segmentos sociais, na valorização da diversidade e do diálogo com os múltiplos contextos da sociedade brasileira. Na perspectiva de cooperação, articulação e integração, o Ministério da Cultura estabelece parceria com ministérios, bancos públicos, organismos internacionais e instituições da sociedade civil, e assina acordos com governos estaduais e municipais para a implementação das ações do + Cultura. O Programa Mais Cultura se estrutura em três dimensões articuladas entre si: Cultura e Cidadania, Cultura e Cidades e Cultura e Economia. Todas as ações do Mais Cultura buscam a ampla participação da sociedade civil e dos poderes públicos. Quem pode fortalecer o Mais Cultura e concorrer aos editais públicos? Podem participar municípios, estados, pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado, sem fins lucrativos, que sejam de natureza cultural, como associações, sindicatos, cooperativas, fundações, escolas caracterizadas como comunitárias e suas associações de pais e mestres, ou organizações tituladas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) e Organizações Sociais (OS), com atuação comprovada na área cultural há pelo menos dois anos.