Conferências Setoriais de Música

Membros do colegiado de música, gostaria de lembrar vocês que em São Paulo, representantes do colegiado reunidos com o MINC devem decidir as regras para a eleição de delegados para a conferência setorial de música. Conforme conversado em nossa última reunião em Brasília, lembro:

- O mando desta decisão é do colegiado e isto é intransferível;

- Todos os colegiados tem direito a 81 delegados em suas pré conferências setoriais;

- A condição indispensável a existência do colegiado é a representação regional. A regionalização dos fóruns através das cinco macro regiões só será possível e aceita após a mobilização das representações em todas as unidades federativas, o que ainda não ocorreu, portanto a representação ainda é através de fóruns estaduais e o nacional;

- Os Fóruns Estaduais foram mobilizados em 2005 pela Funarte para mobilizar a
classe musical pelo Brasil;

- Nenhuma rede pode na atual conjuntura substituir as representações regionais que lá não estão representadas, por isso será necessário a soma de todos os envolvidos, e a rápida integração e comunicação das diversas representações e setores da música em cada estado;

- A soma de todas as representações é o que foi chamado de fórum setorial, ou seja nos estados, todos tem direito a voto, sejam representantes das associações regionais, nacionais, musicos, produtores, trabalhadores ou envolvidos com qualquer dos elos da música;

- São 3 delegados eleitos por direito em cada estado (81 nacionais), e o MINC deve arcar com as despesas dos mesmos até Recife;

- Ainda segundo o regimento da II conferência nacional de cultura, os delegados devem ser eleitos em conferências regionais, acredito que o modelo usado deve ser o da conferência livre, porem com eleição de 3
delegados;

- Esse modelo de conferência a ser realizado em cada estado deve emitir diretrizes, ter córum mínimo de 20 pessoas, emitir relatório, para pode eleger 3 delegados para a conferência setorial de música em Recife;

- Para a realização das mesmas será necessário esforço conjunto de todas a representações e entidades artículadas com colegiado, funarte, minc, fnm, rmb e entidades nacionais e regionais;

- A idéia absurda de quem chegar em Recife vota, fere o regimento da conferência nacional de cultura;

- Os presentes em Recife que não foram eleitos em conferências nos estados, podem participar, porem segundo o regimento da conferência nacional de cultura, com direito a voz, mas sem direito a votar ou ser votado;

- Lembrando que segundo o regimento interno do colegiado existem três tipos de representação alem da do governo, as entidades associativas (não relacionadas a cadeia produtiva), as
entidades de representação da cadeia produtiva (economia); e os artístas;

- Em Recife a missão destes 81 delegados será eleger 15 membros do colegiado setorial de música, 10 delegados para a conferência nacional de cultura e 4 membros (2 títulares, 2 suplentes) para o Conselho Nacional de Cultura.

Sugiro ainda que sejam realizados em cada estado conferências estaduais da conferência setorial de música ainda neste dia 23, pois será uma data estratégica entre os eventos de Nova Hamburgo e Gioânia. Essa data nos conferê agilidade para enviar relatório ao MINC e tempo ao mesmo para que emita as passagens. Realizar em Recife a conferência setorial de música é estratégico, por isso deve ser mantida como local e data do evento.

Por fim quero lembrar que dia 22 é dia do músico.

De: Manoel José de Souza Neto
Assunto: Ao membros do Colegiado Setorial de Música - encontro em SP
Para: forumnacionaldemusica@yahoogrupos.com.br

Números da Conferência Nacional de Cultura

Até a última contagem da coordenação executiva da II Conferência Nacional de Cultura nesta segunda-feira, 16 de novembro, 2446 cidades realizaram conferências em todo o Brasil, representando 43,96% do total de municípios no país.

A realização por estado está, até o momento, como segue (em números de cidades):

* AM – 8
* AP – 5
* AL – 81
* BA – 369
* CE – 164
* ES – 70
* GO – 61
* MA – 45
* MS – 35
* MT – 9
* MG – 254
* PA – 33
* PB – 39
* PR – 187
* PE – 145
* PI – 37
* RJ – 51
* RN – 33
* RO – 11
* RR – 15
* RS – 246
* SC – 153
* SP – 315
* SE – 31
* TO – 27

Eixos da II Conferência Nacional de Cultura



Minas Gerais elaborou cinco apresentações didáticas sobre os eixos e sub-eixos da II Conferência Nacional de Cultura, que o blog agora disponibiliza para quem interessar.





1º Festival de Jazz de Chapada dos Guimarães

Está programado para acontecer nos dias 13 e 14 de novembro o 1º Festival de Jazz de Chapada dos Guimarães. Vale a pena ir conferir! Veja as atrações.

Conferência de Cultura de Cuiabá

Conferência de Cultura de Cuiabá acontece no dia 27/10
Programação da CMC de Cuiabá inclui debate aberto sobre os eixos temático e mostra de vídeos sobre os textos base.


http://www.brasilcultura.com.br/wp-content/uploads/2009/07/logo-225x300.png


A data da Conferência Nacional de Cultura de Cuiabá se aproxima. Na próxima terça feira, dia 27 de outubro, iniciando-se às 08:00, ela será realizada na AMM - Associação Matogrossense de Municípios, localizada na Avenida Historiador Rubens Mendonça, nº 3920 bairro Bosque da Saúde.

Para as reliazações das Conferências municipais, o Ministério da Cultura e o Núcleo de Atenção Social à Cidadania e Educação – NASCE convocaram os facilitadores nacionais e em Mato Grosso, a pessoa selecionada foi Lenissa Lenza, agente cultural do Instituto Cultural Espaço Cubo. Entre uma de suas ações, ela publicou um Manual de Realização de Conferências Municipais e Intermunicipais, que reúne informações como organogramas de organização das conferências, fluxogramas dametodologia que deve ser aplicada de acordo com o regimento nacional, além delink´s oficiais sobre a II CNC como o próprio regimento e o texto base para os eixos temáticos propostos.

Além do Manual, foi disponibilizado o calendário das realizações de conferências em outros pontos do estado, como Sinop (28/10), Tangará (29/10), Barra do Garças (31/10) e Juína (30 e 31 de outubro).

Na Conferência de Cultura da capital, a sociedade civil, artistas, produtores e demais agentes culturais poderão sugerir idéias para setem debatidas nos eixos temáticos dessas Conferências - Produção Simbólica e Diversidade Cultural, Cultura, Cidade e Cidadania, Cultura e Desenvolvimento Sustentável, Cultura e Economia Criativa e Gestão e Institucionalidade da Cultura. Além disso, pretende discutir diretrizes, princípios e estratégias visando um Plano Municipal de Cultura, o que torna a reunião um debate sobre políticas culturais.

Para Mário Olimío, ex-secretário de cultura, "A Conferência de Cultura é o momento mais importante da política cultural no ano, e já aconteceu muita coisa, como a reforma da Lei Rounet, mas nada disso se compara a magnetude da Conferência".

No dia 27 a programação se inicia às oito da manhã, com o Café da Manhã e o credenciamento dos agentes. Após a abertura oficial às 09:00, teremos uma sessão de vídeo com o aturo dos textos base, Bernardo Machado, para que os eixos sejam discutidos num debate aberto. Após a pausa para o almoço, haverá a divisão da plenária em grupos de trabalho pelos cinco eixos temáticos.

No último bloco de atividades, os grupos se reunem numa Plenária Final, onde acontece a votação das diretrizes que irão compor o documento final da 2° Conferência Estadual de Cultura e a eleição dos delegados que representarão a classe na Conferência Estadual. A noite termina com uma apresentação cultural.

Reforçando, a Conferência Municipal acontece no dia 27, às 08:00 na AMM.

SERVIÇO:
Conferência Municipal de Cultura
Quando: 24 de outubro
Onde: AMM - Associação Mato Grossense de Municípios.
Informações: (65) 3052 0321 | (65) 9608 2170

Estudo de Mercado da Música Independente

Música Independente: estudos de mercado


...A informação consistente, objetiva e facilmente encontrada é uma necessidade estratégica dos empresários. A competitividade do mercado exige hoje o acesso imediato a informações relevantes que auxiliem a tomada de decisões empresariais. Com esse conjunto de estudos, o SEBRAE disponibiliza um relatório abrangente sobre diferentes setores, com forte foco na análise mercadológica e que visa suprir as carências do empreendedor em relação ao conhecimento atualizado do mercado em que atua, seus aspectos críticos, seus nichos não explorados, tendências e potencialidades.

Sumário do Estudo do Mercado Brasileiro de Música independente que apresenta informações sobre o panorama de mercado (cadeia produtiva, volume de produção, exportações, canais de distribuição,dentre outros) e uma análise mercadológica (produto,valor agregado,preços,comunicação)

Cadeia Produtiva da Música
Pré-produção ...........................................
Produção ...................................................
Distribuição ...............................................
Divulgação .................................................
Comercialização ........................................
Consumo ....................................................

Publicação: 2008/10/08
Idioma: Portugues
Formato: PDF

Para baixar acesse um dos servidores
servidor1 oficial SEBRAE: clique aqui para baixar
servidor2 alternativo 4shared: clique aqui para baixar

Fonte: SEBRAE/NA ; ESPM
Autor: SEBRAE/NA

Projeto Beneficia Músicos de Mato Grosso


No que depender do deputado João Malheiros, os músicos de todo Estado vão poder ter “passe livre” para fazer suas apresentações sem precisar ter em mãos a obrigatoriedade da Carteira de Ordem dos Músicos do Brasil. Isso porque Malheiros manifestou na Assembleia Legislativa um projeto de lei que atende aos interesses de músicos de Mato Grosso. Trata-se da dispensa de apresentação da Carteira de Ordem dos Músicos do Brasil na participação de shows e afins. Assim, os músicos podem ficar dispensados da apresentação da carteira, quando fizerem apresentações.

De acordo com a justificativa do deputado, não é de hoje que as ações praticadas pela Ordem dos Músicos do Brasil, Conselho Regional de Mato Grosso vem sendo discutidas. Praticamente todos os dias um pedido de mandado de segurança individual é protocolado na Justiça Federal para libertar os músicos da vinculação que acreditam que é prejudicial. “Isto, porém, somente causa acúmulo de processos na Justiça Federal. Isso porque o pleito sempre é o mesmo por parte dos músicos mato-grossenses. Somente os músicos que possuem a liminar concedida em mandado de segurança, são autorizados a exercerem suas atividades musicais livremente”.

Wellen Cândido Lopes, presidente do Instituto Folclórico Jaguaretê, afirmou que atualmente existem aproximadamente 17 mil músicos no estado que estão em condições impedidas de exercer a profissão, devido ao não pagamento da anuidade exigida pela OMB-MT. “O Instituto luta por isso e é desejo dos músicos exercerem suas funções de ofício, sem que sejam impedidos com eventuais constrangimentos”, frisa a presidente.

Além de Wellem, estão empenhados nesse projeto Amilton Martins, presidente da Associação de Músicos de Bandas e Coralistas de Cuiabá, Carolina Barros, presidente da Associação Independente de Música (ASSIM) e Domingas Leonor, presidente da Federação de Cururu e Siriri de Mato Grosso.

O entendimento é pacífico e já resultou várias ações civis públicas em vários Estados Brasileiros. È uma questão nacional. O Estado do Rio Grande do Norte foi o primeiro a se manifestar a este respeito limitando as atividades controladoras da OMB/RN. Outros estados também seguiram o mesmo exemplo, tais como Acre, Pernambuco, Paraná, Maranhão, São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Tocantins.

Foi concedida uma liminar coletiva para os músicos do estado de Mato Grosso, decisão proferida pelo Juiz Federal Marcelo Aguiar, da 2ª Vara Federal, processo nº 2009.36.00.006867-3, de dia 12 de agosto do corrente ano. Com essa liminar, Mato Grosso passa a ser o 12º Estado a contar com esse benefício.

O governador do estado de São Paulo, José Serra, promulgou a Lei 12.547/07, originada do Projeto de Lei 1.302/03, de autoria do deputado Alberto Turco Loco Hiar (PSDB), que dispensa os músicos da apresentação da carteira da Ordem dos Músicos do Brasil (OMB), na participação de shows e atividades afins no estado de São Paulo.

Na avaliação do parlamentar, ao apresentar o projeto seu objetivo era proporcionar aos músicos a possibilidade de exercerem sua atividade sem nenhum tipo de constrangimento. “Não são raras as denúncias que nos chegam relatando o cerceamento desses profissionais de participarem de shows para os quais foram contratados (ou simplesmente comparecem para enriquecer o espetáculo), por não apresentar a carteira da Ordem dos Músicos do Brasil ou não tê-la disponível na ocasião”, diz Turco Loco.

“A música é uma forma de manifestação artística, do mesmo modo que a dança, o teatro e as artes plásticas, e estes últimos não possuem órgão fiscalizador da profissão, submete-se ás regras da liberdade de expressão, independente de censura ou licença. No caso do músico, a atividade não se apresenta perigosa ou prejudicial à sociedade diferentemente das profissões de médico, advogado ou engenheiro, que exigem controle rigoroso, tendo em vista que põem em risco bens jurídicos de extrema importância, como a liberdade, a vida, a saúde, a segurança e o patrimônio das pessoas”, considera Malheiros.

Mais informações:
Assessoria de Gabinete
(65) 3313-6321.

Jercel Marques (Assessoria de Gabinete)
Fonte: http://www.al.mt.gov.br/v2008/ViewConteudo.asp?no_codigo=24616

Serviço: Semana Cultural Cuiabá

O Eu Faço Cultura apresenta em Cuiabá mais uma semana cultural. De 02 a 04 de setembro todos poderão participar gratuitamente das oficinas de música percussiva e produção musical e no dia 04, Vanessa da Mata e o francês Cyrille Verdeaux agitam o Acrimat, com shows imperdíveis.

Oficina de Percussão
02 e 03 de Setembro

A oficina de percussão será realizada nos dias 02 e 03 de setembro, no Palácio da Instrução Salão Nobre ( Endereço: Av Getulio Vargas, 247 Centro Cuiabá), das 18h30 às 22h. As aulas serão ministradas pelo músico Leonardo Barbosa, do Grupo Marambaia. No final do curso, 10 alunos serão selecionados para fazer uma apresentação com o artista francês Cyrille Verdeaux e banda.
- Os participantes não precisarão levar instrumentos.
- São apenas 60 vagas, faça já sua inscrição!

Inscreva-se aqui!

Oficina de Produção Musical - Home Studio
02 e 03 de Setembro

A oficina será ministrada por DJ Raffa do grupo Patubatê, entre os dias 02 e 03 de setembro, no Palácio da Instrução Salão Nobre (Endereço: Av Getulio Vargas, 247 Centro Cuiabá), das 18h30 às 22h. No final do curso, dois alunos serão selecionados para acompanhar a passagem de som do show que encerra a programação cultural.

- Os participantes não precisarão levar instrumentos.
- São apenas 60 vagas, faça já sua inscrição!

Inscreva-se aqui!

O Projeto EU FAÇO CULTURA

O maior projeto cultural do Brasil financiado com recursos do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) entra no terceiro ano e volta a percorrer o Brasil a partir de março. Mais de 30 cidades receberão as atividades do projeto que vai levar oficinas gratuitas de música percussiva e produção musical e grandes shows para as comunidades dos quatro cantos do país.

As Semanas Culturais do Eu Faço Cultura

As semanas culturais foram projetadas para ter impacto relevante nas comunidades onde acontecerão, promovendo diversas dimensões da cultura e a interação direta com os participantes, fazendo com que estes vivam experiências modificadoras e que incluam a cultura em seu dia-a-dia como o agente de desenvolvimento social.

As semanas culturais do projeto EFC são compostas por oficinas de música percussiva e produção musical - com 60 vagas cada uma e oferecida gratuitamente para a comunidade, e grandes shows. Durante os dois dias de aula, os participantes aprenderão um pouco mais sobre o universo musical. Haverá ainda uma seleção entre os alunos das oficinas que terão a oportunidade de colocar na prática os conhecimentos adquiridos nas aulas. Os alunos da oficina de música farão uma apresentação na abertura do show que encerra as atividades culturais e os da oficina de produção musical acompanharão a passagem de som.

Mais Informações info@eufacocultura.com.br

Serviço: Previdência Complementar


Instituído em 2004, o CulturaPREV é um plano de previdência complementar fechada exclusivo para os profissionais da cultura, administrado pela Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), que já conta com a adesão de dez entidades associativas representativas de setores artístico-culturais do país.

Que situação é essa agora?

Não há o que se falar quanto a situação do músico em seu ambiente de trabalho. Imagine você
exercendo sua arte, sua profissão, e quando você menos espera, passar do papel de mocinho à bandido em segundos. Essa é uma situação comum nos estados onde a Ordem dos Músicos atua. Uma instituição que deveria representar a classe, nada faz, simplesmente cobra anuidades e faz o músico passar por constrangimentos. Num instante você está no palco - no outro você está sendo tirado do palco por fiscais mal informados (e porque não dizer mal formados?) acompanhados por policiais. "E que fique claro, nem a corporação da polícia deve ter conhecimento disso."

Agora, a situação se reverteu. Porém é importante entender o que se passou até então.

A mobilização se iniciou em meados de 2008 em uma das reuniões do Forum Permanente de Cultura de Mato Grosso (um ano se passou até então!). A grande maioria dos presentes pertenciam ao segmento musical e isso possibilitou uma maior abrangência nas discussões que ocorreriam mais adiante na reunião segmental para a escolha dos representantes junto ao Conselho Municipal de Cultura de Cuiabá.


Nessa reunião propomos a criação do Forum Permanente de Música do Estado de Mato Grosso, a exemplo de muitos outros estados que já possuíam uma maior articulação social e política. Naquele momento o primeiro passo era a composição de uma comissão para a articulação junto aos representantes dos outros estados - para assim poder obter alguns apontamentos.

Depois de alguns dias já estavam reunidos músicos e agentes culturais interessados em alcançar novas metas. As reuniões do Forum Permanente de Música começaram e mesmo não tendo a participação da grande maioria, fundou bases fortes e iniciou o processo de levantamento das necessidades dos profissionais. O maior problema levantado sem dúvida fora o da arbitrariedade por parte da Ordem dos Músicos em Mato Grosso; em segundo o apoio financeiro aos artístas e compositores locais; a capacitação técnica entre outras.

No meio desse movimento e num momento mais que ideal surge a ASSIM - Associação Independente de Música, fundada por músicos e agentes culturais envolvidos nas reuniões do Forum Permanente de Música. Partindo dessa organização e graças a articulação entre o Instituto Jaguaritê e a associação, a categoria dos músicos pode alcançar uma das metas: ter a liberdade de se expressar através da arte dos sons e assim manter-se na profissão a que escolhera.

Que fique claro, não fomos os primeiros a conquistar essa briga. Antes devemos ter consciência que demourou muito até os músicos se unirem e brigar por algo comum. Esse tem se mostrado o caminho!

"uma das metas agora é fazer todo o estado ter conhecimento dessa liminar, que permite o músico expressar-se artisticamente - ficando desobrigado a pagar a anuidade, bem como a obrigatoriedade de possuir o registro na (des)Ordem dos Músicos."

Pauta Contemporânea

SESC realiza em Cuiabá
projeto na área de Música Contemporânea

O Departamento Nacional do SESC realizará o projeto Pauta Contemporânea na unidade do SESC Arsenal no período de 21 a 26 de Julho de 2009.

O projeto consistirá em possibilitar a conceituação, compreensão e experiência da Música Contemporânea através de oficinas que trabalharão o conjunto de suas técnicas de composição, performance e interpretação, junto ao seu público alvo.

Serão desenvolvidos, cursos teóricos e práticos abordando a técnica e a interpretação do violino e da viola, do violoncelo, da viola de arame, além de Regência, Prática de Conjunto e Composição Erudita, incluindo, também, discussões sobre Direitos Autorais, aspectos mercadológicos da Música Contemporânea Erudita e a profissão de compositor.

Ministrantes: Ernani Aguiar, Henrique Drach, Marcus Ferrer e Ricardo Meneses.

Projeto Música do Mato


Música do Mato é o projeto de exportação da música matogrossense. Tem como proposta mostrar a diversidade musical que existe dentro do Estado de Mato Grosso. Uma das metas é criar mecanismos e ações sustentáveis para que a música produzida nesta região que abriga quatro ecossistemas (o pantanal, o cerrado, a floresta amazônica e o Araguaia), encontre um lugar expressivo no mercado estadual, nacional e internacional, apresentando sua diversificada e rica produção, escoando seus produtos e formando público para seus artistas.

A primeira etapa do projeto é formada por Ebinho Cardoso, Linha Dura, Macaco Bong, Paulo Monarco e Rodrigo Farinha. Jazz, hip hop e a música negra em geral, rock instrumental, MPB, música eletrônica e cultura popular matogrossense. Traçando um panorama contemporâneo da produção local, os escolhidos representam um pouco da multiplicidade musical existente no Estado trazendo texturas que englobam os mais diferentes estilos.

Redes de Música pelo Brasil


As Redes de Música estão surgindo pelo país afora.

A Rede Ceará de Música surge como uma referência cooperativa na nova ordem da música brasileira. Hoje, a Rede agrega diversos agentes e coletivos. Seu maior objetivo é dinamizar a cadeia produtiva da música no Ceará e consolidar o circuito cearense como referência de trabalho para o resto do País e do Nordeste. S
aiba mais: http://recem.wordpress.com/



...a Rede Rio de Música vem buscando soluções criativas e sustentabilidade para a produção musical de todo o Estado do Rio de Janeiro. Nosso objetivo é fortalecer os laços entre aqueles que já atuavam de maneira isolada e trazer novos agentes para a cena. Resumindo: é o famoso “a união faz a força”. Saiba mais: http://www.rederiomusica.blogspot.com/

(Des)ordem dos Músicos?

E Aí, o que você acha?


De um lado os profissionais da música e de outro uma instituição que deve representar a classe. Alguma coisa deve estar errada.

O que é certo é certo. Não existe meio certo ou meio errado. Na última quinta-feira (04/06/09) houve um tumulto, ou um bafafá, no SESC Arsenal envolvendo a Ordem dos Músicos do Brasil – MT (OMB-MT) e o músico Marcelo Eça e banda. O DC Ilustrado, fazendo o seu papel, procurou ouvir as partes e os interessados na discussão para esclarecer o ocorrido.

O músico Marcelo Eça, que está concorrendo, inclusive muito bem cotado com a música “Deixa”, na Garagem do Faustão da Rede Globo, foi impedido de cantar. Segundo o produtor do músico, Rodrigo, que esteve na redação, pessoas do ECAD e da OMB-MT apareceram no SESC acompanhados de dois policiais e exigiram a apresentação das carteiras profissionais dos integrantes da banda. O Marcelo estava com a sua, só que a anuidade está atrasada, contudo, nem todos os integrantes da banda portavam seus documentos profissionais.

Em entrevista ao DC Ilustrado, o músico Pescuma esclareceu que a OMB pode sim impedir um show caso o profissional ou mesmo amador (portador de uma carteira provisória) não estiver devidamente habilitado. Para Pescuma, “a OMB é amparada pela lei e caso o músico queira ele pode inscrever uma chapa e concorrer para alterar o que acha que deve, mas, para isso, tem que estar em dia com a Ordem, no mínimo pertencer a ela”, explicou o músico. Ainda segundo Pescuma, por mais que “o músico esteja devendo cinco anos de anuidade ele não pode ser impedido de cantar”.

Marcelo relatou uma experiência traumática. “Foi constrangedor. Fizeram um escândalo... foi horrível. Na quinta é dia de Bolixo e o SESC estava lotado. Fica parecendo que eu ou a banda temos algum problema na justiça. Me pergunto se isso pode prejudicar o meu trabalho na Garagem do Faustão”, disse Marcelo que enviou um e-mail também contando o ocorrido, onde salienta que eles (OMB) “exigiram que eu cancelasse o meu show por motivos de anuidade da carteira de músico”.

Pelo que entendemos, com auxílio do Pescuma, isso é proibido, mas não o é se os outros músicos não possuíam seus devidos registros. O assunto é polêmico e tentamos ouvir outros interessados e obviamente a própria Ordem. Por inúmeras vezes telefonamos para o presidente da Ordem no seu celular e no comercial da mesma. Conseguimos falar com um parente seu, Francisco, que atendeu o celular por duas vezes e disse que ele estava arrumando o carro na Trescinco.

A pessoa responsável pela “blitz” no SESC foi o Junior, da Ramalu Eventos, que trabalha na Ordem, segundo o Rodrigo Freitas, produtor do Marcelo. Junior, ao telefone, foi curto e grosso: “não dou entrevista por telefone. Se quiser vai lá falar com o presidente na segunda-feira após às 13 horas”. Ouvimos também o SESC Arsenal através da técnica da área de música, Rejane de Musis que disse: “O jurídico pediu para a gente não se manifestar a respeito”.

Ouvimos também Andrézinho, do lambadão, que afirmou: “a OMB não atende a classe da forma que deveria. Eles não podem fazer isso [impedir o músico de cantar], eles têm que notificar primeiro. Sou da Associação do Lambadão de MT e digo: quem quiser pode entrar em contato conosco que providenciamos uma liminar. O telefone é: 9242 9659, o nome do advogado é Mauro”.

Falando em liminar, Carol Barros, produtora do cantor e compositor Paulo Monarco, disse: “Só a ASSIM (Associação Independente de Música) tem 13 liminares, parece que ao todo são pelo menos 70 delas”, que desobrigam os músicos de pagarem a anuidade à OMB ou ter carteira profissional. Carol citou o Wilson Cigano que, no Fórum Permanente de Cultura, escreveu: “Nós da Banda Os Ciganos, em junho de 2000, entramos na Justiça contra a ordem dos Músicos e em 2002 conseguimos uma ordem judicial que nos ampara. Recentemente ajudamos a Banda Remexe Music (lambadão) que estava tendo problemas com a OMB”. Reforçamos que infelizmente não conseguimos ouvir a OMB cujo presidente, Luis Carlos Coutinho, está há mais de vinte anos a frente da instituição.

Esse assunto merece uma análise mais aprofundada, pois se a instituição que representa a classe for para um lado e os músicos para outro, alguma coisa está fora de lugar...


Claudio de Oliveira
Da Reportagem

Fonte: Diário de Cuiabá - 8 de junho de 2009

6º Simpósio sobre o Ensino Musical


O evento chega a sua 6ª edição, trazendo até os educadores do estado informações sobre a obrigatoriedade do ensino de Música nas escolas.

O 6º Simpósio sobre o Ensino Musical é uma iniciativa do Departamento de Artes que se realiza a cada dois anos com a finalidade de refletir sobre a educação musical efetuada através do ensino. O evento, neste ano, aborda o tema “ A obrigatoriedade do Ensino de Música em Mato Grosso”, será realizado concomitantemente com o Seminário de Práticas de Ensino, entre os dias 15 e 17 de junho de 2009, e terá como foco dos seus debates a problemática que enfrenta a Educação Musical nas Escolas de Educação Básica.

Especialmente em Mato Grosso, a Educação Musical precisa ser fortalecida, pois o Estado, nos vários segmentos educacionais, ainda não está colocando em prática as modificações legais sobre o ensino de Arte, instituído em 1996, e já se depara com uma nova modificação legal que afeta diretamente as escolas. O ensino de música não é uma prática consolidada nas escolas básicas do país e da região, mas ainda resiste através de educadores e/ou projetos institucionais ou sócio-educacionais, o que faz ele se desenvolver em pesquisa e tecnologias. Iniciando as discussões que nortearão os encaminhamentos oficiais sobre a obrigatoriedade do ensino de música na Educação Básica de Mato Grosso, este evento é de extrema importância, pois deverá apontar possíveis caminhos e indicar soluções de problemas imediatos para a obediência à Lei 11.769, em questão. Além disso, deverá proporcionar o esforço conjunto dos diferentes segmentos envolvidos com a Educação Básica em Mato Grosso, desde a Universidade, o Estado, as Prefeituras, até a iniciativa privada, para consolidar essa importante resolução em nível nacional e efetivamente levar o ensino de música para as crianças e jovens mato-grossenses.

A Prática de Ensino é um ponto culminante num curso de licenciatura e se constitui em elemento fundamental na formação do educador musical. A vivência do trabalho docente com seus desafios, a descoberta dos espaços tradicionais e novos onde a educação musical acontece, o confronto/encontro com outras realidades e outros sujeitos históricos também envolvidos na construção/reconstrução dos saberes faz com que, desde antes de estar no mercado de trabalho, o licenciando observe questões inerentes ao ofício e inicie a configuração de uma prática profissional. De tal práxis emergem problemas e desafios, bem como possibilidades e descobertas, que na maioria das vezes são pouco consideradas na seqüência da formação acadêmica do estagiário, ou da revisão da formação oferecida pela licenciatura. Por esta razão, a área de Fundamentos e Práticas de Ensino do Curso de Licenciatura em Música propôs o Seminário de Práticas de Ensino tendo como foco o pensamento conjunto sobre a Prática de Ensino enquanto componente curricular e como ação articulada entre docência e o aprendizado, realizada entre e nas instituições escolares.

Os profissionais, educadores e gestores, e estudantes atuantes nesse campo certamente terão uma oportunidade ímpar de divulgar, debater, refletir e produzir trabalhos que favoreçam o crescimento e a qualidade da educação musical em Mato Grosso.

Para mais informações acesse: www.ufmt.br/musica2009


Serviço: Painéis Funarte de Bandas de Música em Cuiabá


Secretaria de Estado de Cultural abre inscriçoes para Painéis Funarte de Bandas de Música

Cuiabá recebe, entre os dias 22 e 26 de julho, a ediçao 2009 do Painéis Funarte de Bandas de Música. As inscrições estao abertas para os cursos de percussão, percepção e leitura musical, de instrumentação e arranjos musicais, de reparo e manutenção de instrumentos de sopro, de regência e técnica para instrumentos de sopro (bombardino e tuba, clarineta, saxofone, trombone e trompete). O evento acontecerá na Universidade Federal de Mato Grosso. Três cidades do país receberão os cursos entre os meses de junho e julho. As inscrições são gratuitas.

Com os Painéis de Bandas, a Funarte e o Ministério da Cultura, em parceria com a Secretaria de Cultura de Mato Grosso e a Universidade Federal de Mato Grosso buscam aprimorar, ampliar e atualizar o conhecimento de instrumentistas e regentes de bandas de música de todo o país, além de estimular a troca de experiências proporcionada pelos encontros. Os cursos têm duração de cinco dias e serão ministrados por profissionais de reconhecida competência, oriundos de diversos Estados.

Os Painéis Funarte de Bandas de Música fazem parte do Projeto Bandas de Música, que, criado em l976, vem atuando em diversas frentes, como levantamento e edição de partituras, distribuição gratuita de instrumentos de sopro e realização de cursos de reciclagem.

De 1986 a 1999 foram realizados 89 cursos, em 82 cidades, que atraíram cerca de 1500 participantes. De 2000 a 2008, mais de três mil pessoas participaram dos Painéis, que percorreram 16 cidades nos Estados de Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Este ano recebem o curso Mato Grosso, Roraima e Paraíba.

MAIS INFORMAÇÕES:

Local de inscrição:
Secretaria de Estado de Cultura
Av. Getúlio Vargas, 247 - Centro
78.005-600 - Cuiabá - MT

Contato: Tel.: (65) 3613-9203/3613-9204
Gerente de Música: Elaine Santos
elainesantos@cultura.mt.gov.br
elaine_producao@hotmail.com

Créditos: Naine Terena

Programa Mais Cultura


Galera!

Cada dia mais a ASSIM corre atrás de capacitação e de se interar do máximo de ações que ocorrem no âmbito cultural.

No dia 01 e 02 de Junho ocorreu o encontro do Programa Mais Cultura, o encontro destinado a sociedade civil organizada. Segue abaixo o texto retirado do site do Programa, explicando qual o foco de trabalho e quem pode participar.

Em 4 de outubro de 2007 foi lançado o Mais Cultura, programa que marca o reconhecimento da cultura como necessidade básica, direito de todos os brasileiros, tanto quanto a alimentação, a saúde, a moradia, a educação e o voto. A partir desse Programa, o Governo Federal incorpora a cultura como vetor importante para o desenvolvimento do país, incluindo-a na Agenda Social - política estratégica de estado para reduzir a pobreza e a desigualdade social. Essa é, portanto, uma das mais importantes conquistas do Ministério da Cultura e de todos os brasileiros - um programa pautado na integração e inclusão de todos segmentos sociais, na valorização da diversidade e do diálogo com os múltiplos contextos da sociedade brasileira. Na perspectiva de cooperação, articulação e integração, o Ministério da Cultura estabelece parceria com ministérios, bancos públicos, organismos internacionais e instituições da sociedade civil, e assina acordos com governos estaduais e municipais para a implementação das ações do + Cultura. O Programa Mais Cultura se estrutura em três dimensões articuladas entre si: Cultura e Cidadania, Cultura e Cidades e Cultura e Economia. Todas as ações do Mais Cultura buscam a ampla participação da sociedade civil e dos poderes públicos. Quem pode fortalecer o Mais Cultura e concorrer aos editais públicos? Podem participar municípios, estados, pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado, sem fins lucrativos, que sejam de natureza cultural, como associações, sindicatos, cooperativas, fundações, escolas caracterizadas como comunitárias e suas associações de pais e mestres, ou organizações tituladas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) e Organizações Sociais (OS), com atuação comprovada na área cultural há pelo menos dois anos.

Dia do Choro na UFMT

Comemoração ao Dia do Choro
apresentações musicais na UFMT


No último dia 23 de abril foi comemorado o Dia Nacional do Choro, a data foi criada por coincidir com o nascimento de Pixinguinha e oficializada em 2000 por iniciativa do músico Hamilton de Holanda. Essa data é comemorada nas principais cidades do país e agora toma força na capital Mato-grossense.

Sidnei Duarte, Paulo Monarco, Joelson Conceição e prof. Ticiano Rocha (UFMT)

As meninas do Bionne, grupo já com cinco anos de carreira foi um dos idealizadores do projeto. O evento foi promovido pelo Centro Acadêmico de Música (CAMUS) e Associação Independente de Música (ASSIM), e contou com a participação dos músicos Paulo Monarco, Sidnei Duarte, “Trio Filé com Fritas” e o um dos grupos mais tradicionais e influentes da capital, o Grupo Choro e Serestas.

Marinho Sete Cordas (foto)

Público presente

Público do evento: alunos, professores e transeuntes...


Sidnei Duarte


Público do evento


Sidnei Duarte, Paulo Monarco e Joelson Conceição participaram do evento.


Organização do Dia do Choro 2009 (Ticiano Rocha e Luciano Campbell)


Trio Filé com Fritas (Raul Fortes, John Stuart e Ricardo Porto) com participação do contrabaixista Roberto Viana


Grupo Bionne (Kalinca Nunes, Karola Nunes, Katia Mendes, Andrea Rosa e Grazielle Louzada)

Grupo Choros e Serestas

Alguns agradecimentos:

Instituto de Linguagens UFMT
Coordenação de Ensino de Graduação em Música
Pro-reitoria de cultura, extensão e vivencia
Departamento de Comunicação Social
Sol Maior Escola de Música e Produções Artísticas

Reunião do Fórum Permanente de Música



Reunião que ocorreu no dia 29 de Abril no saguão do IL, contou com a presença do Instituto Mandala (Anselmo Parabá), Espaço Cubo (Dríade), Bionne (Grazielle), OCT (Bruno e Henrique), UFMT (professora Teresinha Prada, Eda do Carmo e Alunos), ASSIM (Carol Miranda, Luciano Campbell e Edigelcio Araújo), Fabrika (Eduardo Ferreira), SEBRAE (Magna Domingos), e Mazinho Sol, que interessou-se pela reunião e contribui falando sobre o ECAD.


alguns tópicos debatidos

Em suma, a reunião foi ótima. As pessoas presentes estavam REALMENTE interessadas no processo, houve a apresentação do Plano de Ação do SEBRAE relativo a Cadeia Produtiva da Música, o Eduardo Ferreira falou sobre a MPB( movimento musica para baixar), Mazinho Sol acabou explanando sobre o ECAD, sobre a possibilidade da ASSIM tornar-se apta a receber os direitos autorias recolhidos pelo ECAD(mas após uma pequena pesquisa,percebemos que o buraco é bem mais embaixo,e é de propósito.rsrsrs)
Sobraram duas pautas, que é sobre o Planejamento 2009 do Fórum, e a discussão sobre o seminário, decidimos que o debate sobre estas pautas ocorreria no fórum online, e que lá decidiriamos a próxima reunião presencial.

Agora os próximos passos são esses, toda as pessoas presentes mobilizarem e fortalecerem cada vez mais o Fórum Permanente de Música(presencial e online).
Galera, então é isso.Vou digitar a ata da reunião, e postarei aqui.

Segue o link do Fórum, para que os interessados possam participar.
http://groups.google.com.br/group/forumpermanentedemusica-mt

Carol Barros

Estatuto e proposta de adesão


A ASSIM, Associação Independente de Música nasce com o objetivo de dar suporte, tirar da informalidade e integrar os músicos, produtores e todos os profissionais da cadeia produtiva da música do Estado do Mato Grosso, partindo da organização e inserção dos profissionais em um novo modelo de gestão calcado na autogestão e independência.

Segue o Estatuto e a Proposta de Adesão da ASSIM (Associação Independente de Música).

Para baixar a Proposta de Adesão clique aqui

Para baixar o Estatuto clique aqui

Forum Permanente de Música (online)

Agora com o Forum online, esperamos a participação efetiva de todos.
Inscreva-se no Forum online e contribua com suas dúvidas e reflexões.

http://groups.google.com.br/group/forumpermanentedemusica-mt

Da mobilização, organização e representação da classe musical no Estado

O segmento musical no ano de 2008 centralizou esforços junto às reuniões do Fórum Permanente de Cultura, realizadas na capital Cuiabá, que dentre outros assuntos em pauta, estava a eleição dos Conselheiros Municipais de Cultura. As discussões foram amplas, não se atendo somente ao processo eleitoral em si.

Pois bem, a particularidade dos assuntos discutidos deixou clara a demanda de dificuldades sofridas pelo setor, a falta de articulação da categoria e a carência de embasamento em suas ações. Após as reuniões segmentais (previstas no processo) para indicação de candidatos a conselheiro de cultura, os profissionais da música presentes nas últimas reuniões decidiram estabelecer ações concretas no sentido de mobilizar a categoria. Com isso, decisivamente tomamos a iniciativa de fundar o Fórum Permanente de Música, a fim de reverter o marasmo da atual fase do segmento.

O segmento musical já contempla ações deliberadas no país, a exemplo os Fóruns Permanentes de Música dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Rio Grande do Sul entre outros que num grau maior de mobilização já fundamentaram propostas pertinentes de políticas públicas, amplamente discutidas e formalizadas num documento ímpar, que busca dentre tantos anseios: a liberdade de expressão artístico musical; mudanças de caráter político, estrutural e de gestão da Ordem dos Músicos do Brasil; garantia de qualificação profissional a níveis de formação básica, média, técnica e superior; garantia de exercício da profissão independentemente do pagamento das anuidades da OMB; proteção legitimada por políticas trabalhistas, entre outras.

Foi vislumbrando estas e tantas outras possibilidades que fundamos o Fórum Permanente de Música de Mato Grosso, um espaço permanente e aberto de discussão de qualquer assunto que diga respeito à atividade musical no Estado. Buscando estabelecer um diálogo permanente entre músicos profissionais e amadores, gravadoras, produtoras, escolas de música, universidades, educadores musicais, bandas, orquestras, agentes culturais, fanfarras, estúdios, profissionais de imprensa, fornecedores de serviços para espetáculos, lojas de instrumentos e equipamentos de som, etc.

Conclamamos todos esses profissionais envolvidos com Música no Estado de Mato Grosso, em especial na capital Cuiabá, a comparecerem nas reuniões do Fórum Permanente de Música; a participar das assembléias e dos debates regionais; a acessarem a página do grupo na internet ou enviarem emails para os membros da comissão.

Reinvente o que você faz



Chimbinha e os Paralamas do Sucesso. Foto: Kelly Fuzaro/MTV

Por Alê Barreto

Neste domingo, sentei num quiosque perto do Posto 9 aqui no RJ e comecei a ler as minhas revistas. Lá pelas tantas, peguei a Trip nº 175 e fiz uma imersão na matéria sobre o Chimbinha, guitarrista da banda Calypso.

Após finalizar a leitura, percebi que uma das minhas reflexões sobre como surgem as alternativas para continuar o trabalho no qual acreditamos estava certa. A necessidade fala mais alto que qualquer outra coisa. A carreira da maior parte dos profissionais da cultura que eu acompanho sempre avança em função das reais necessidades. Tudo o que construi até hoje na minha carreira teve origem numa necessidade.

Inúmeras vezes ouço artistas me falando que as coisas estão difíceis e que já fizeram muito pelo seu trabalho. Quando questiono o que é o "muito", as pessoas me falam que gravaram um CD, prensaram 2.000 cópias com patrocínio via alguma lei de incentivo. Me falam que divulgaram o trabalho (somente na época do show de lançamento) para umas 10 ou 20 rádios da sua cidade e estado e fazem uma média de 1 a dois shows todos os meses. Ai eu olho o padrão de vida dos caras, muitos deles classe média, classe média alta ou classe alta e concluo que ninguém tem coragem de investir no próprio trabalho. No fundo, não acreditam no que fazem e querem passar a investir no dia que o próprio trabalho começar a dar retorno.

Estas pessoas vivem procurando um produtor ou empresário que vai ser capaz de investir tempo, estrutura administrativa e dinheiro para divulgar um trabalho que elas próprias não dão o menor sinal que acreditam. Eu digo isso porque se o cara acredita realmente no que faz, ele aposta fundo nisso. Se você quer que algo aconteça, você tem que investir.

Se você acha que ensaiar alguns dias, quando o pessoal da banda "está a fim" é uma atitude que irá construir algo na sua carreira, eu peço que você lembre que o Chimbinha participou da gravação de mais de mil cds como guitarrista. Ele diz na reportagem que "tocava todos os ritmos que pedissem. E não gravava só aqui. Gravava em Recife, Fortaleza, Manaus. Eu fiquei de 90 até 99 no estúdio, gravando dia e noite sem parar. Entrava nove da manhã e saía às três da madrugada todos os dias".


Capa da revista Trip 175


Se você acha que pendurar uma música no myspace, facebook, etc, que é o que todo mundo faz, e ficar esperando alguém descobri-lo é a melhor alternativa, leia este trecho da reportagem:

"Pergunta: Em Belém existem as rádios de poste, que ficam tocando música em alto-falantes na rua. Eu ouvi dizer que elas foram muito importantes para vocês no começo da carreira. Como foi essa história?

Eu me emociono quando me lembro disso. Esses dias agora andando em Belém. passei numa rua e comecei a chorar. De felicidade, de alegria, mas também daquele sofrimento que eu passei no começo. A gente morava na Cidade Velha, num quartinho de quatro por quatro, só tinha uma cama e um fogão. Quando a gente lançou o primeiro disco, eu falei: tenho que parar de gravar como músico de estúdio para divulgar esse CD. Eu saía de casa cedo, às sete da manhã. Não tinha dinheiro pra comer, passava o dia tomando água. Também não tinha dinheiro para pegar ônibus, então ia a pé para as rádios. Se você visse as distâncias, ia ter pena de mim [risos]. Mas não tinha como eles tocarem a gente. Porque, pra tocar numa rádio, ou você está muito estourado ou então você tem que fazer promoção.

Pergunta: Pagar jabá?


Não chegava a ser jabá, porque não tinha grana. Era armar uma promoção com o diretor da rádio, por exemplo comprar mil camisetas pra sortear. Mas eu estava sempre liso. Não sabia mais o que fazer. Um dia, quando eu ia para casa, eu escutei essas rádios de poste tocando música. Aí tive um estalo. Passei
a divulgar nosso disco nessas rádios. Daí a cidade todinha começou a tocar a Banda Calypso nos postes.

Em menos de três meses, estavam todas as rádios normais tocando também. Porque as pessoas que ouviam no poste ligavam e pediam nossa música. Eu distribuí de graça 50 mil CDs do nosso primeiro disco, para loja, carro de som, rádio de poste, pro público. Aí a banda estourou no primeiro disco. A gente fazia show e não ficava com o dinheiro. Sobravam R$ 2, 3, 4 mil por semana, a gente fazia CD e dava pro povo.

Então, eu convido você a pensar se realmente acredita no que você faz, se você realmente quer viver da sua arte e o que você está fazendo para que isso se torne realidade.

Leia a reportagem na íntegra
. Vale a pena. Parabéns para revista Trip, para o texto do Ricardo Calil, para as fotos do Julio Kohl e principalmente para o Chimbinha, Joelma e a banda Calypso.

Objetivos da Associação

A ASSIM visa à promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, ao fortalecimento da cultura musical mato-grossense e brasileira, assim como a ampliação do mercado de trabalho, o aprimoramento profissional, assistência social dos músicos e dos profissionais ligados diretamente à música e principalmente divulgar a produção musical de seus associados em todos os meios de divulgação possíveis, inserindo-os nos contextos artísticos, musicais e culturais, de âmbito municipal, estadual, nacional e internacional.