Dia do Choro na UFMT

Comemoração ao Dia do Choro
apresentações musicais na UFMT


No último dia 23 de abril foi comemorado o Dia Nacional do Choro, a data foi criada por coincidir com o nascimento de Pixinguinha e oficializada em 2000 por iniciativa do músico Hamilton de Holanda. Essa data é comemorada nas principais cidades do país e agora toma força na capital Mato-grossense.

Sidnei Duarte, Paulo Monarco, Joelson Conceição e prof. Ticiano Rocha (UFMT)

As meninas do Bionne, grupo já com cinco anos de carreira foi um dos idealizadores do projeto. O evento foi promovido pelo Centro Acadêmico de Música (CAMUS) e Associação Independente de Música (ASSIM), e contou com a participação dos músicos Paulo Monarco, Sidnei Duarte, “Trio Filé com Fritas” e o um dos grupos mais tradicionais e influentes da capital, o Grupo Choro e Serestas.

Marinho Sete Cordas (foto)

Público presente

Público do evento: alunos, professores e transeuntes...


Sidnei Duarte


Público do evento


Sidnei Duarte, Paulo Monarco e Joelson Conceição participaram do evento.


Organização do Dia do Choro 2009 (Ticiano Rocha e Luciano Campbell)


Trio Filé com Fritas (Raul Fortes, John Stuart e Ricardo Porto) com participação do contrabaixista Roberto Viana


Grupo Bionne (Kalinca Nunes, Karola Nunes, Katia Mendes, Andrea Rosa e Grazielle Louzada)

Grupo Choros e Serestas

Alguns agradecimentos:

Instituto de Linguagens UFMT
Coordenação de Ensino de Graduação em Música
Pro-reitoria de cultura, extensão e vivencia
Departamento de Comunicação Social
Sol Maior Escola de Música e Produções Artísticas

Reunião do Fórum Permanente de Música



Reunião que ocorreu no dia 29 de Abril no saguão do IL, contou com a presença do Instituto Mandala (Anselmo Parabá), Espaço Cubo (Dríade), Bionne (Grazielle), OCT (Bruno e Henrique), UFMT (professora Teresinha Prada, Eda do Carmo e Alunos), ASSIM (Carol Miranda, Luciano Campbell e Edigelcio Araújo), Fabrika (Eduardo Ferreira), SEBRAE (Magna Domingos), e Mazinho Sol, que interessou-se pela reunião e contribui falando sobre o ECAD.


alguns tópicos debatidos

Em suma, a reunião foi ótima. As pessoas presentes estavam REALMENTE interessadas no processo, houve a apresentação do Plano de Ação do SEBRAE relativo a Cadeia Produtiva da Música, o Eduardo Ferreira falou sobre a MPB( movimento musica para baixar), Mazinho Sol acabou explanando sobre o ECAD, sobre a possibilidade da ASSIM tornar-se apta a receber os direitos autorias recolhidos pelo ECAD(mas após uma pequena pesquisa,percebemos que o buraco é bem mais embaixo,e é de propósito.rsrsrs)
Sobraram duas pautas, que é sobre o Planejamento 2009 do Fórum, e a discussão sobre o seminário, decidimos que o debate sobre estas pautas ocorreria no fórum online, e que lá decidiriamos a próxima reunião presencial.

Agora os próximos passos são esses, toda as pessoas presentes mobilizarem e fortalecerem cada vez mais o Fórum Permanente de Música(presencial e online).
Galera, então é isso.Vou digitar a ata da reunião, e postarei aqui.

Segue o link do Fórum, para que os interessados possam participar.
http://groups.google.com.br/group/forumpermanentedemusica-mt

Carol Barros

Estatuto e proposta de adesão


A ASSIM, Associação Independente de Música nasce com o objetivo de dar suporte, tirar da informalidade e integrar os músicos, produtores e todos os profissionais da cadeia produtiva da música do Estado do Mato Grosso, partindo da organização e inserção dos profissionais em um novo modelo de gestão calcado na autogestão e independência.

Segue o Estatuto e a Proposta de Adesão da ASSIM (Associação Independente de Música).

Para baixar a Proposta de Adesão clique aqui

Para baixar o Estatuto clique aqui

Forum Permanente de Música (online)

Agora com o Forum online, esperamos a participação efetiva de todos.
Inscreva-se no Forum online e contribua com suas dúvidas e reflexões.

http://groups.google.com.br/group/forumpermanentedemusica-mt

Da mobilização, organização e representação da classe musical no Estado

O segmento musical no ano de 2008 centralizou esforços junto às reuniões do Fórum Permanente de Cultura, realizadas na capital Cuiabá, que dentre outros assuntos em pauta, estava a eleição dos Conselheiros Municipais de Cultura. As discussões foram amplas, não se atendo somente ao processo eleitoral em si.

Pois bem, a particularidade dos assuntos discutidos deixou clara a demanda de dificuldades sofridas pelo setor, a falta de articulação da categoria e a carência de embasamento em suas ações. Após as reuniões segmentais (previstas no processo) para indicação de candidatos a conselheiro de cultura, os profissionais da música presentes nas últimas reuniões decidiram estabelecer ações concretas no sentido de mobilizar a categoria. Com isso, decisivamente tomamos a iniciativa de fundar o Fórum Permanente de Música, a fim de reverter o marasmo da atual fase do segmento.

O segmento musical já contempla ações deliberadas no país, a exemplo os Fóruns Permanentes de Música dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Rio Grande do Sul entre outros que num grau maior de mobilização já fundamentaram propostas pertinentes de políticas públicas, amplamente discutidas e formalizadas num documento ímpar, que busca dentre tantos anseios: a liberdade de expressão artístico musical; mudanças de caráter político, estrutural e de gestão da Ordem dos Músicos do Brasil; garantia de qualificação profissional a níveis de formação básica, média, técnica e superior; garantia de exercício da profissão independentemente do pagamento das anuidades da OMB; proteção legitimada por políticas trabalhistas, entre outras.

Foi vislumbrando estas e tantas outras possibilidades que fundamos o Fórum Permanente de Música de Mato Grosso, um espaço permanente e aberto de discussão de qualquer assunto que diga respeito à atividade musical no Estado. Buscando estabelecer um diálogo permanente entre músicos profissionais e amadores, gravadoras, produtoras, escolas de música, universidades, educadores musicais, bandas, orquestras, agentes culturais, fanfarras, estúdios, profissionais de imprensa, fornecedores de serviços para espetáculos, lojas de instrumentos e equipamentos de som, etc.

Conclamamos todos esses profissionais envolvidos com Música no Estado de Mato Grosso, em especial na capital Cuiabá, a comparecerem nas reuniões do Fórum Permanente de Música; a participar das assembléias e dos debates regionais; a acessarem a página do grupo na internet ou enviarem emails para os membros da comissão.

Reinvente o que você faz



Chimbinha e os Paralamas do Sucesso. Foto: Kelly Fuzaro/MTV

Por Alê Barreto

Neste domingo, sentei num quiosque perto do Posto 9 aqui no RJ e comecei a ler as minhas revistas. Lá pelas tantas, peguei a Trip nº 175 e fiz uma imersão na matéria sobre o Chimbinha, guitarrista da banda Calypso.

Após finalizar a leitura, percebi que uma das minhas reflexões sobre como surgem as alternativas para continuar o trabalho no qual acreditamos estava certa. A necessidade fala mais alto que qualquer outra coisa. A carreira da maior parte dos profissionais da cultura que eu acompanho sempre avança em função das reais necessidades. Tudo o que construi até hoje na minha carreira teve origem numa necessidade.

Inúmeras vezes ouço artistas me falando que as coisas estão difíceis e que já fizeram muito pelo seu trabalho. Quando questiono o que é o "muito", as pessoas me falam que gravaram um CD, prensaram 2.000 cópias com patrocínio via alguma lei de incentivo. Me falam que divulgaram o trabalho (somente na época do show de lançamento) para umas 10 ou 20 rádios da sua cidade e estado e fazem uma média de 1 a dois shows todos os meses. Ai eu olho o padrão de vida dos caras, muitos deles classe média, classe média alta ou classe alta e concluo que ninguém tem coragem de investir no próprio trabalho. No fundo, não acreditam no que fazem e querem passar a investir no dia que o próprio trabalho começar a dar retorno.

Estas pessoas vivem procurando um produtor ou empresário que vai ser capaz de investir tempo, estrutura administrativa e dinheiro para divulgar um trabalho que elas próprias não dão o menor sinal que acreditam. Eu digo isso porque se o cara acredita realmente no que faz, ele aposta fundo nisso. Se você quer que algo aconteça, você tem que investir.

Se você acha que ensaiar alguns dias, quando o pessoal da banda "está a fim" é uma atitude que irá construir algo na sua carreira, eu peço que você lembre que o Chimbinha participou da gravação de mais de mil cds como guitarrista. Ele diz na reportagem que "tocava todos os ritmos que pedissem. E não gravava só aqui. Gravava em Recife, Fortaleza, Manaus. Eu fiquei de 90 até 99 no estúdio, gravando dia e noite sem parar. Entrava nove da manhã e saía às três da madrugada todos os dias".


Capa da revista Trip 175


Se você acha que pendurar uma música no myspace, facebook, etc, que é o que todo mundo faz, e ficar esperando alguém descobri-lo é a melhor alternativa, leia este trecho da reportagem:

"Pergunta: Em Belém existem as rádios de poste, que ficam tocando música em alto-falantes na rua. Eu ouvi dizer que elas foram muito importantes para vocês no começo da carreira. Como foi essa história?

Eu me emociono quando me lembro disso. Esses dias agora andando em Belém. passei numa rua e comecei a chorar. De felicidade, de alegria, mas também daquele sofrimento que eu passei no começo. A gente morava na Cidade Velha, num quartinho de quatro por quatro, só tinha uma cama e um fogão. Quando a gente lançou o primeiro disco, eu falei: tenho que parar de gravar como músico de estúdio para divulgar esse CD. Eu saía de casa cedo, às sete da manhã. Não tinha dinheiro pra comer, passava o dia tomando água. Também não tinha dinheiro para pegar ônibus, então ia a pé para as rádios. Se você visse as distâncias, ia ter pena de mim [risos]. Mas não tinha como eles tocarem a gente. Porque, pra tocar numa rádio, ou você está muito estourado ou então você tem que fazer promoção.

Pergunta: Pagar jabá?


Não chegava a ser jabá, porque não tinha grana. Era armar uma promoção com o diretor da rádio, por exemplo comprar mil camisetas pra sortear. Mas eu estava sempre liso. Não sabia mais o que fazer. Um dia, quando eu ia para casa, eu escutei essas rádios de poste tocando música. Aí tive um estalo. Passei
a divulgar nosso disco nessas rádios. Daí a cidade todinha começou a tocar a Banda Calypso nos postes.

Em menos de três meses, estavam todas as rádios normais tocando também. Porque as pessoas que ouviam no poste ligavam e pediam nossa música. Eu distribuí de graça 50 mil CDs do nosso primeiro disco, para loja, carro de som, rádio de poste, pro público. Aí a banda estourou no primeiro disco. A gente fazia show e não ficava com o dinheiro. Sobravam R$ 2, 3, 4 mil por semana, a gente fazia CD e dava pro povo.

Então, eu convido você a pensar se realmente acredita no que você faz, se você realmente quer viver da sua arte e o que você está fazendo para que isso se torne realidade.

Leia a reportagem na íntegra
. Vale a pena. Parabéns para revista Trip, para o texto do Ricardo Calil, para as fotos do Julio Kohl e principalmente para o Chimbinha, Joelma e a banda Calypso.

Objetivos da Associação

A ASSIM visa à promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, ao fortalecimento da cultura musical mato-grossense e brasileira, assim como a ampliação do mercado de trabalho, o aprimoramento profissional, assistência social dos músicos e dos profissionais ligados diretamente à música e principalmente divulgar a produção musical de seus associados em todos os meios de divulgação possíveis, inserindo-os nos contextos artísticos, musicais e culturais, de âmbito municipal, estadual, nacional e internacional.